terça-feira, 24 de abril de 2018

Roseana e seu legado

 
Após deixar o governo pela porta dos fundos, a ex-governadora Roseana Sarney tenta desesperadamente retornar ao poder para continuar a fazer o que sempre foi sua maior competência e, assim cumprir o seu maior legado: manter o povo maranhense na ignorância e perpetuar a miséria , visto que esta é a herança que este clã nos legou nos seus quarenta anos de “podrer” (ou podre poder). 
Por uma questão de respeito à democracia e amor a imparcialidade, convém lembrar que o governo Flávio Dino mudou por completo a inserção do Maranhão no cenário político, econômico e social. Pois aquilo que antes era notícia de corrupção hoje é noticia de probidade, o que antes noticiava como estado pobre, hoje noticia como estado em crescimento, aquilo que antes noticiava como ligações políticas perigosas (quem não lembra que a Lava Jato começou aqui), hoje passa ao largo de qualquer escândalo.
Enquanto estados outrora prósperos como é o caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Goiás esfacelam-se para pagar os salários já atrasados dos seus servidores, no Maranhão a notícia é que os salários estão em dia e em alguns casos até mesmo antecipados. Enquanto professores Brasil a fora tomam bala de borracha no lombo e gás lacrimogênio na venta ao reivindicar melhores salários, nossos docentes recebem o maior piso salarial, pagos pontualmente. 
Em apenas quatro anos o governo Dino acumula tantas conquistas para o povo maranhense que seria até covardia comparar minuciosamente com os quarenta longos anos da oligarquia. Porém, é necessário lembrar que Roma não foi feita em apenas um dia e de acordo com o livro do gêneses o mundo foi feito em sete e, para tirar o Maranhão do atoleiro, Dino precisaria de pelo menos oito. 
Aqueles incautos que buscam ardentemente o retorno desse clã, o fazem apenas em compromisso próprio, são mercenários para quem favelado não é gente, pobre não é filho de Deus, um prédio na Ponta da Areia  é muito mais digno que 10 mil casas populares. e a culpa pela pobreza é do próprio pobre. 
A única falta que o período de (des)governo de Roseana faz, e isso já foi mostrado nas urnas, é restrito a um número bem pequeno de cabos eleitorais, jornalistas venais e alguns outros poucos políticos inescrupulosos, que ao perderem a têta da governo choram com a prosperidade de um povo. As incompetências do seus governos foram tantas que nem mesmo uma boa aproximação com a Rede Globo e a propriedade de meios de comunicação local conseguiram esconder a situação de pobreza e penúria sob a qual vivia o povo maranhense. 
Roseana já mostrou que tudo aquilo que ela sempre pôde e nunca fez pelo povo maranhense é justamente aquilo que ela não quer, pois não lhe convém. Roseana não quer povo educado, não quer Maranhão próspero, não quer municípios
autônomos, não quer agricultura familiar, não quer a decência e moral publica, não quer professores estimulados, não quer saneamento básico, não quer políticos honestos, não quer uma baixada organizada, não quer infraestrutura, não quer empreendedores, não quer empresas nas quais seu clã não seja sócio, não quer jornalista independente, não quer um sistema prisional adequado. Não quer pois assim como a rêmora se alimenta de maneira oportuna da caçada do tubarão, este clã se alimenta das nossas misérias, ignorância e subserviência.
Maranhenses, os ventos que para nós agora sopram são ventos de oportunidades, emancipações e prosperidade pois finalmente consolida-se a nossa vez de protagonizarmos a nossa condição de caçadores, e enterrar de uma vez por todas a nosso passado de caça.

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