quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Maranhão é o 2º do Nordeste em destinação correta de embalagens de agrotóxicos

 
Em 2016, os produtores maranhenses devolveram mais de 780 mil kg de embalagens vazias de agrotóxicos para uma destinação ambientalmente correta. De acordo com dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), o Maranhão é o segundo estado do Nordeste em destinação final de embalagens, atrás apenas da Bahia, e ocupa o 14º lugar no ranking nacional.
Segundo a agrônoma da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA) Edmara Cardoso, a quantidade de embalagens retiradas do meio ambiente no estado é correspondente aos avanços da agricultura no sul e da atuação dos fiscais agropecuários. “A Aged desempenha um papel significativo para a destinação correta de embalagens através de palestras sobre o uso correto e seguro de agrotóxicos e de treinamentos de manejo integrado de pragas oferecidos para os produtores maranhenses”, destacou.
De acordo com a legislação brasileira (Nº 9974/2000), que compartilha a responsabilidade da destinação ambientalmente correta desses produtos entre poder público, fabricantes, revendedores e agricultores, cabe ao produtor realizar a tríplice lavagem e devolver a embalagem na unidade de recebimento indicada na nota fiscal do produto.
O Maranhão conta com três Centrais e um Posto de Recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, localizados em Balsas, Alto Parnaíba, Imperatriz e Anapurus. “Uma prática que tem aumentado o número de devoluções de embalagens são as fiscalizações realizadas pela Aged em comércios, prestadoras de serviços e propriedades rurais. Só em 2016, realizamos 1803 fiscalizações”, explica Edmara.
Poluição por agrotóxicos
Na quarta-feira (11), foi comemorado o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos em todo o país. O Brasil é campeão mundial com a destinação de 94% das embalagens plásticas primárias colocadas no mercado.
A política nacional de destinação de embalagens foi desenvolvida exatamente para controlar os danos ao meio ambiente. Antes da legislação, estes resíduos eram enterrados, queimados, jogados em rios e até reaproveitados, infectando solos e rios, e colocando em risco a saúde animal e humana.

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