terça-feira, 31 de maio de 2016

Wellington solicita reforma de escolas e manifesta apoio aos pais e mães de alunos que estão sem estudar


O membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Wellington do Curso (PP), utilizou a tribuna, na tarde desta segunda-feira (30), para solicitar reforma de escolas de São Luís, dentre elas a Unidade de Educação Básica (UEB) Pedro Marcosine Bertol. A solicitação do parlamentar feita desde o dia 04 de maio de 2016, vai ao encontro do anseio de moradores que interditaram o trânsito na cabeceira da ponte Bandeira Tribuzzi, na manhã de segunda-feira (30), reivindicando o retorno das atividades na referida unidade de ensino.

Segundo pais de alunos, a escola está fechada há quase um ano. “Desde setembro do ano passado (2015), os filhos da gente estão sem estudar, estão sendo muito prejudicados porque a gente não tem condição de estar pagando uma escola particular. Nós só queremos a escola de volta”, afirmou Maria Elizabeth, durante o protesto.

Sobre o assunto, o deputado Wellington mencionou solicitações por ele já feitas desde o dia 04 de maio, quando recebeu a visita de pais de alunos denunciando que a referida escola estava abandonada.

“Como deputado estadual, a única coisa que eu posso fazer é cobrar, fiscalizar. Pois não somos resolutivos e sim propositivos. E assim fiz. Já solicitamos a reforma do prédio em que funcionava a escola. Solicitamos também que, enquanto a escola não é reformada, que seja disponibilizado um local em que as crianças possam assistir às aulas. Fizemos isso após a Dona Maria, mãe de um aluno, ir ao gabinete e nos relatar a situação. Infelizmente, até o presente momento, a nossa solicitação não foi acatada. Com isso, nos deparamos com manifestações, com pais revoltados e, principalmente, com crianças tendo seus futuros prejudicados", argumentou.

Ainda sobre o assunto, Wellington mencionou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que pôs fim à greve dos professores em 2014, e previa a reforma de 54 escolas municipais.

“Não podemos esquecer que, em 2014, foi assinado um TAC, que previa a reforma de 54 escolas municipais. Um ano se passou e nos deparamos com o mesmo problema. Peço, encarecidamente, ao Prefeito de São Luís para que tenha sensibilidade. Nossas crianças não podem, mais uma vez, serem prejudicadas”, argumentou.

Concluindo o pronunciamento, Wellington manifestou, novamente, apoio aos professores que iniciaram greve, desde a última quinta-feira (25).

“Vale lembrar também que nossos professores paralisaram suas atividades não apenas por reivindicarem um reajuste integral de 11,36%, mas por não aceitarem a falta de infraestrutura de nossas escolas. Deixo aqui essas cobranças e reafirmo o meu apoio. Destaco que como deputado, não posso conceder reajuste e, tampouco, reformar uma escola, mas posso cobrar e propor soluções”, finalizou.

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