A matéria visa fazer um levantamento sobre os principais motivos do aumento considerável de pessoas que se autodeclaram negras no Brasil
SÃO LUÍS - Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, nas últimas décadas, o percentual de pessoas que se autodeclaram negras está crescendo gradativamente. Com base nesses dados, foi veiculada, no site El País-Brasil, a matéria intitulada "Mais brasileiros se declaram negros e pardos e reduzem número de brancos", que teve como umas das principais fontes a coordenadora do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão, professora Kátia Regis.
Segundo ela, com a implantação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de ensino básico, as pessoas passaram a se reconhecer dentro dessas particularidades. "Esse reconhecimento se dá pelo fato de que, com as novas diretrizes de ensino básico que vêm promovendo a cultura africana e estudando temas antes negligenciados, muitas pessoas vêm se identificando positivamente com essas características," ressaltou.
A matéria que foi veiculada em três idiomas (português, inglês e espanhol), se mostra como uma ferramenta que fortalece a importância da implantação de cursos superiores voltados para estudos afro-brasileiros e africanos no País, projeto que a UFMA é pioneira.
Kátia Régis destaca que o curso, por ser o primeiro no Brasil, visa despertar o interesse para implementações de políticas públicas que atendam as demandas da população negra do País, o que inclui motivar criação de cursos em outras universidades. "Depois da repercussão dessa matéria, soubemos de outras universidades que estão cogitando implantar cursos superiores voltados para os estudos africanos," afirmou.
A matéria que alcançou um alto grau de repercussão, tanto nacional como internacional, pode ser conferida na integra no site do El País - Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário