quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Bira defende a nomeação dos concursados da Polícia Civil como medida eficaz no combate a onda de terror e violência que tomou conta do Maranhão

A violência que tomou conta de todo Maranhão e à luta dos aprovados no último concurso para delegado, perito e escrivão foram temas do discurso do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), na sessão plenária da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (24).
 
Para Bira, o Maranhão enfrenta um dos piores momentos de sua história, onde a segurança pública está completamente falida e a crise no Sistema Penitenciário se transformou em uma vergonha mundial. O parlamentar criticou a promessa, não cumprida, pelo Governo do Estado de se construir novos presídios.
A situação dentro de Pedrinhas continua com trabalhadores terceirizados e, portanto, os serviços estão absolutamente precarizados. O socialista ressaltou que o crescimento geométrico da proporção de homicídios na ilha de São Luís é maior que nos dois maiores centros urbanos do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro.
 
A impunidade e a falta de apuração na maioria dos casos de homicídios registrados no Maranhão também foram destacadas pelo deputado Bira. “Eles na sua grande maioria acabam ficando sem investigação, sem identificação dos autores do crime, sem condenação, sem punição a ninguém e aí é um ciclo vicioso que realimenta a criminalidade no Estado do Maranhão”, criticou.
No entendimento do socialista, à reivindicação dos delegados, escrivães, peritos e demais categorias que esperam ansiosamente por nomeações é justa e a inclusão dos concursados no sistema de segurança pública ajudaria a combater a crescente criminalidade.
 
Para o parlamentar, o Estado do Maranhão está absolutamente à deriva e sem Governo. Ele entende que a Governadora perdeu o controle e a população está assustada, por isso Bira solicitou à Presidente Dilma uma intervenção no Maranhão, tendo em vista a falta de condição e despreparo do Governo do Estado.
 
“O Governo Federal tem que assumir, está na Constituição, artigo 34, Inciso III. Grave comprometimento da ordem pública, situações como essa, a Presidência da República, de ofício, pode intervir no Estado, em caráter temporário, para restabelecer a ordem. Em Pedrinhas, os bandidos estão fugindo por cima do muro, por baixo do muro, pelo portão, derrubando paredes, é uma clara evidência da falta de controle. Se o Estado não consegue manter os apenados atrás das grades, a população fica completamente desprotegida e o Estado absolutamente sem razão de existir”, protestou Bira.

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