CASTELO FORTALECEU OS GRUPOS DA CULTURA POPULAR, DIZEM BRINCANTES

    Conquistas alcançadas na gestão cultural pelo prefeito João Castelo, candidato a reeleição, movem representantes de diversos segmentos a mostrar preocupação com os prejuízos que uma ruptura poderia significar para as formas populares das nossas manifestações culturais. O que causa incômodo e apreensão é a total falta de confiança na capacidade de consolidação desses avanços por outro modelo que não esteja comprometido com os verdadeiros anseios da cadeia produtiva da cultura. 

     Desde o primeiro ano da administração, Castelo tem dado atenção especial às festas populares como o carnaval, o São João, e as datas comemorativas, como o aniversário da cidade, o Réveillon, o Natal, o Dia do Bloco Tradicional, o Dia Municipal do Tambor de Crioula e o Dia Municipal do Regueiro. Com isso aumentou consideravelmente o apoio aos artistas, agremiações carnavalescas e grupos da cultura popular.

    A organização do carnaval de passarela, há anos banalizada pela administração municipal, é reconhecida como um dos maiores avanços por todos que fazem os desfiles carnavalescos, como escolas de samba, blocos tradicionais e organizados, blocos afros e tribos de índio. O quesito pontualidade passou a ser a marca dos desfiles, pondo fim a decadência e ao desgaste que há décadas comprometia a qualidade e a seriedade do espetáculo. Rogério Avelar, vice-presidente da Favela do Samba, escola hepta-campeã do carnaval, é um dos que conhece muito bem o prejuízo de desfilar a luz do dia. “Não havia nenhuma preocupação com os desfiles de carnaval, os grupos estavam morrendo, Castelo trouxe a alegria de volta e resgatou a auto-estima dos foliões”, disse.

     Além de melhorar consideravelmente a estrutura e iluminação da Passarela do Samba, com o reforço dos serviços, como segurança e saúde, Castelo implantou a gratuidade de acesso aos desfiles, com a liberação de arquibancadas e cadeiras para o público. Ao mesmo tempo o incentivo às entidades carnavalescas proporcionou um salto qualitativo nos desfiles. Josemar Rangel, presidente da Academia dos Blocos Tradicionais, exalta os avanços que o segmento experimentou. “Os blocos tradicionais foram prestigiados pela prefeitura de tal forma que hoje somos candidatos a patrimônio cultural imaterial brasileiro graças ao processo de inventário feito pela prefeitura”, explicou. 

     O percussionista Amaury de Jesus Moraes, da Máquina de Descascar Alho, e do Regional 310, também vê na gestão de Castelo um reconhecimento maior ao trabalho dos músicos e instrumentistas. “Castelo deu oportunidade a todos de mostrarem seu trabalho, com o forte apoio às festas populares e o incentivo às nossas manifestações culturais”, avaliou.

     A prefeitura promoveu ainda a maior temporada junina já vista na história de São Luís. Além de um mês inteiro de arraial na Praça Maria Aragão, apoiou dezenas de arraiais comunitários em diversos bairros das zonas urbana e rural e as festas tradicionais de São Pedro e São Marçal. O apoio às manifestações da cultura popular cresceu consideravelmente, proporcionando o fortalecimento dos grupos de bumba-meu-boi, tambor de crioula, cacuriá, dança portuguesa, dança do boiadeiro, quadrilha e outras. Ubaldo Silva, presidente do Conselho Cultural do Tambor de Crioula de São Luís, sabe que o cenário agora é outro. “Não só nas festas populares a prefeitura tem apoiado a gente, a cultura popular tem hoje um espaço de destaque graças ao trabalho que Castelo esta fazendo”, enfatizou.